Carga que seguiria em voo a Portugal era um esquema para tentar enganar a fiscalização no Aeroporto do Recife

A Receita Federal e a Polícia Federal, em operação rotineira no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, apreenderam, de forma conjunta, na última quarta-feira, dia 17 de dezembro, cerca de 212,5 quilos de cloridrato de cocaína, que estavam ocultos em tampos de mesa de madeira com resina.

A carga em que os entorpecentes foram escondidos, que seguiriam com destino a Portugal, chegou em caixotes de madeira através de um caminhão no terminal de cargas (Teca) do Aeroporto do Recife. Em um primeiro momento, a equipe K9 (cão de faro) da Polícia Federal realizou a inspeção da carga, com sinal positivo da presença de entorpecente.

Com a acusação do cão Jason, da raça pastor belga malinois, a Inspetoria da Receita Federal do aeroporto, em processo de fiscalização, solicitou para que os materiais fossem escaneados. Em seguida, a equipe da Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho (Direp04), com o reforço de agentes da Polícia Federal, foi acionada para averiguar a suposta presença dos entorpecentes e realizou o narco-teste preliminar, confirmando se tratar de cloridrato de cocaína.

Com a confirmação da presença da droga, os caixotes foram abertos e os tampos de madeira com resina foram quebrados para a remoção do produto ilícito, que totalizou 212,5 quilos, sendo a segunda maior apreensão de drogas em aeroportos brasileiros no ano de 2025.

Após o processo de desmantelo da carga, um inquérito policial foi instaurado para investigar o caso e identificar os responsáveis pelo crime de tráfico internacional de drogas.

Informações da Receita Federal

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