Thaisa Hoffmann, investigada na CPMI do roubo aos aposentados – Foto: Andressa Anholete/Agência Senado
Indagada por Marcel van Hattem, suspeita exerceu “direito de ficar calada”
Convocada para depor na CPMI que investiga o roubo aos aposentados, Thaisa Hoffmann não negou e nem confirmou seu suposto parentesco com a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). Após ser indagada pelo deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) se conhecia ou tinha relação de parentesco com a petista, Thaisa disse que exerceria o “direito de ficar calada”.
A atitude da depoente fez a oposição retomar a suspeita de que haveria esse parentenco.
Thaisa Hoffmann controla ao menos de três empresas acusadas de receberem propinas do esquema que subtraiu bilhões de reais de aposentados e pensionistas. Também o marido dela, Virgílio Ribeiro de Oliveira Filho, ex-procurador-geral do INSS, está convocado para depor ainda hoje.
Virgílio foi afastado do cargo por decisão da Justiça quando o escândalo estourou, em abril deste ano, e considerado um dos principais acessos do esquema para fazer descontos associativos nas aposentadorias sem que os inativos soubessem.
Ministra nega qualquer parentesco
“A ministra Gleisi Hoffmann não tem parentesco, não conhece nem tem relacionamento de qualquer natureza com a depoente.”




